SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ANTES E DEPOIS DO CASAMENTO - Reflexão

Por Alcides Conejeiro Peres

Um rapaz conheceu uma moça muito bonita. Olhares macios, flertes, mãos dadas: era o namoro. Um dia choveu durante um passeio. O rapaz abriu gentilmente o guarda-chuva, cobriu a namorada atencioso, e ficou todo ensopado.

Encontros regulares, passeios, preparação para o casamento, corre-corre, moradia, móveis, pequenas brigas: era o noivado. Um dia choveu e os dois se abrigaram igualmente sob o mesmo guarda-chuva: cada um se molhou um pouco.

Lutas, dificuldades, emprego, desemprego, aluguel pela hora da morte, despesas escolares, médico, roupa, sapato. O marido queria uma coisa, a mulher queria outra: era o casamento. Choveu torrencialmente e a chuva surpreendeu o casal na rua. O marido abriu o guarda-chuva. Abrigou-se e a mulher ficou do lado de fora...

Isso é somente uma alegoria. Mas, infelizmente, muita gente está fazendo assim. Casamento sem base cristã, é casamento sem felicidade.

"Vós, mulheres, sujeitai-vos, a vossos maridos, como ao Senhor". "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5.22,25).

Fonte: Ilustrações Selecionadas. Rio de Janeiro, CPAD, 1985.

No serviço do Mestre, Sandro Gomes. E-mail: prsandrogomes@ig.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

" O JUSTO ANDA NA SUA INTEGRIDADE; FELIZES LHE SÃO OS FILHOS DEPOIS DELE. Provérbios 20.7 - Por C.H. SPURGEON

A ansiedade a respeito de nossa família é algo natural. No entanto, seremos sábios se a convertermos em um interesse a respeito de nosso próprio caráter. Se andarmos diante do Senhor com integridade, faremos mais para abençoar nossos descendentes do que se deixássemos em herança para eles grandes possessões. Uma vida piedosa de um pai é um riquíssimo legado para seus filhos. O justo deixa seu exemplo para seus herdeiros; e isto, em si mesmo, será uma mina de verdadeira riqueza. Quantos homens podem traçar o sucesso de suas vidas ao exemplo deixado por seus pais! O justo deixa-lhes também a sua reputação. Os homens pensam o melhor a nosso respeito, quando somos filhos de um homem que era digno da confiança deles, quando somos os sucessores de um homem de negócios que tinha reputação excelente. Oh! que todos os jovens se mostrem ansiosos para conservar os nomes de suas famílias! Acima de tudo, o justo deixa aos seus filhos as suas orações e a bênção de um Deus que ouve as orações. Isto faz que nossos descendentes sejam favorecidos entre os filhos dos homens. Deus os pode salvar, mesmo depois de termos partido deste mundo. Oh! que eles sejam salvos imediatamente! Nossa integridade pode ser o instrumento de Deus para salvar nossos filhos e filhas. Se eles perceberem a veracidade de nosso cristianismo sendo comprovada por nossas vidas, pode acontecer que por si mesmos eles creiam em Jesus. Senhor, cumpra esta promessa à minha família. Fonte: [ O Calvinismo ]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Verdadeira História de "São Jorge"

O texto abaixo revela como, no decorrer da história, o paganismo foi implacável com o Cristianismo. O relato de quem foi JORGE, sua luta contra a influência do paganismo dentro do Cristianismo e sua fidelidade a Jesus Cristo, o levou a ser decapitado por Roma. O diabo continua contando com a ignorância espiritual e histórico-teológica do ser humano, fazendo-o acreditar no hoje sem examinar o ontem. O relato bíblico em Atos 17:11, revela que os cristãos de Beréia (Macedônia) observavam o princípio acima mencionado. Vejamos: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra (dos líderes da igreja), examinando cada dia (presente) nas Escrituras se estas coisas eram (passado) assim.” Satanás continua com a mesma estratégia: pega o verdaeiro e transforma em falso. O Jorge da Capadócia não tem nenhuma relação com o principado conhecido como "São Jorge". Leia o texto abaixo.



"São Jorge", na Igreja Católica Apostólica Romana, é o santo patrono venerado e adorado em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscovo e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões, algo provocado pela igreja romana que transformou os templos pagãos em templos cristãos e "converteu" os cidadãos de todo império romano de então, que tinham práticas pagãs, em cristãos, sem que os memos passassem por uma experiência pessoal de novo nascimento em Cristo Jesus.


De acordo com a tradição histórica, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da Turquia. Ainda criança, mudou-se para Israel com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária de Israel, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.


Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.


O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.


Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."


Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).


Os restos mortais de Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis) em Israel, cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.


Ap. Walter Cristie



Fonte: E-mail enviado pelo autor para o pastor Sandro Gomes via IG

Em Que Crêem as Testemunhas de Jeová - Por David A. Reed


Primeira Parte do Estudo Acerca da Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo .


É claro que, em algumas áreas, as testemunhas de Jeová acreditam no mesmo que os cristãos ortodoxos. Por exemplo, rejeitam corno pecado o sexo fora do casamento; aceitam o criacionismo bíblico que se opõe à teoria da evolução; e acreditam que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus. Mas, em muitas outras áreas, suas doutrinas as colocam à parte e as marcam como praticantes de um culto pseudocristão ‑ particularmente os ensinamentos da seita sobre as seguintes questões (para mais detalhes e textos bíblicos relacionados consulte o Índice de Assuntos):

Armagedom: Deus vai em breve travar guerra contra a humanidade, destruindo todos sobre a terra, exceto as testemunhas de Jeová. As igrejas cristãs, dizem, serão as primeiras a sofrer destruição.

Aniversários: Celebrar o dia do nascimento, de qualquer forma, é expressamente proibido. Até mesmo enviar um cartão de aniversário pode provocar uma ação imediata contra o ofensor determinada por um "Comitê Judicial" oficial. A punição é a "desassociação" (veja abaixo).

Transfusão de sangue: Na prática, do ponto de vista das testemunhas de Jeová, aceitar transfusão de sangue é um pecado mais sério do que o roubo ou o adultério. Ladrões e adúlteros são mais rapidamente perdoados pelos comitês judiciais da Torre de Vigia do que aqueles culpados de aceitar sangue. Uma testemunha de


Jeová deve recusar sangue em toda e qualquer circunstância, mesmo quando esteja certa de que esta recusa resultará na morte. A organização também requer que os adultos recusem transfusões para seus filhos menores.

Cristianismo: Exceto por poucos e esparsos indivíduos que mantiveram a fé, o verdadeiro cristianismo desapareceu da terra logo após a morte dos doze apóstolos ‑ de acordo com as testemunhas de Jeová. E não foi restaurado até que Charles Taze Russell fundou a sociedade Torre de Vigia no final da década de 1870. Quando Cristo voltou invisivelmente em 1914, encontrou o grupo de Russell fazendo o trabalho dos "servos sábios e fiéis" (Mat. 24:45) e os nomeou sobre todas as suas posses. Todas as outras igrejas e cristãos professos são, na verdade, instrumentos do diabo.

A Volta de Cristo: 0 Senhor voltou invisivelmente no ano de 1914 e tem estado presente desde então, governando como Rei através da Sociedade Torre de Vigia. Referências à segunda "volta" são traduzidas como "presença" na Bíblia das Testemunhas de Jeová. A geração daqueles que testemunharam a volta invisível de Cristo em 1914 não vai morrer antes que venha o Armagedom (veja Mat. 24:34).

Cronologia: As testemunhas de Jeová acreditam que Deus tem um preciso cronograma para todos os acontecimentos passados e futuros, que estão unidos por simples fórmula matemática e são revelados à humanidade através da Sociedade Torre de Vigia. Os sete "dias" da criação em Gênesis tiveram a extensão de sete mil anos cada um, totalizando uma semana de quarenta e nove mil anos. Deus criou Adão no ano 4026 a.C. A criação de Eva pouco tempo depois marcou o fim do sexto dia da criação e o início do sétimo. Dessa forma, nós estamos agora aproximadamente no ano seis mil de um período de sete mil anos ‑ o que significa que o Armagedom logo colocará um fim no governo humano que durou seis mil anos, abrindo o caminho para uma espécie de sábado - um período de mil anos de reinado de Cristo. Baseados nessa cronologia a organização das Testemunhas de Jeová promulgou um número de profecias específicas do final dos tempos.

Cruz: Segundo as testemunhas de Jeová, a cruz é um símbolo religioso pagão adotado pela igreja quando Satanás, o demônio, assumiu o controle da autoridade


eclesiástica. A cruz não teve nada a ver com a morte de Jesus, já que as testemunhas de Jeová sustentam que ele foi pregado em um poste ereto e sem trave horizontal. As testemunhas de Jeová abominam a cruz e espera‑se que os novos convertidos destruam quaisquer cruzes que possam ter, ao invés de simplesmente se disporem delas.

Deidade: Somente o Pai é Deus, e seus verdadeiros adoradores devem chamá‑lo pelo nome de Jeová. As testemunhas de Jeová aprendem que Jesus Cristo foi meramente a manifestação do arcanjo Miguel em forma humana ‑ não Deus, mas um mero ser criado. O Espírito Santo é apresentado não como Deus nem como uma pessoa, mas como uma "força ativa".

Desassociação: Esta é a punição para qualquer infração aos regulamentos da Sociedade Torre de Vigia. Ela consiste num decreto público, anunciado em audiência em um Salão do Reino e proibindo toda associação ou comunhão com o ofensor. As outras testemunhas de Jeová são proibidas até mesmo de cumprimentá‑lo caso se encontrem com o ofensor na rua. As únicas exceções dizem respeito aos membros da família do ofensor. Eles podem conduzir "negócios necessários" com a pessoa desassociada, e aos anciãos que podem falar com ela, caso esta os aborde penitentemente em busca de reconciliação.

Céu: Apenas 144 mil indivíduos vão para o céu. Esse "pequeno rebanho" começou com os doze apóstolos, o número foi completado no ano de 1935. Aproximadamente nove mil anciãos das Testemunhas de Jeová são o remanescente na terra hoje, dos que irão para o céu. O restante das testemunhas de Jeová espera viver na terra para sempre.

Inferno: Segundo a diretriz de seu fundador, Charles T. Russell, a Sociedade Torre de Vigia ainda ensina que o hades é meramente a sepultura, que o fogo do Geena desintegra instantaneamente suas vítimas, transformando‑as em nada, e que não há existência consciente para os mortos até o tempo de sua ressurreição corpórea.

Dias Santos: A celebração de qualquer "dia santo mundano" é expressamente proibida para as testemunhas de Jeová. Essa proibição se aplica aos dias patrióticos, Dia dos Namorados, Dia dos Mortos, Natal, Páscoa, Ano‑Novo, Dia de Ação de


Graças, Sexta Feira Santa e assim por diante ‑ até mesmo o Dia das Mães e o Dia dos Pais são proibidos! Mesmo que uma "origem pagã" não possa ser descoberta como base para banir a observância de certa data comemorativa, o simples fato de que as "pessoas do mundo" celebram essas datas é razão suficiente para que as testemunhas de Jeová não as celebrem.

Espírito Santo: O Espírito Santo não é nem Deus nem uma pessoa, segundo os ensinamentos da Torre de Vigia. É simplesmente uma "força atuante" impessoal que Deus usa para fazer a sua vontade.

Esperança: As testemunhas de Jeová acreditam que Deus parou de chamar cristãos para a esperança celestial em 1935. Desde então, ele tem oferecido às pessoas a oportunidade de viver eternamente na terra. ("Milhões que agora vivem jamais morrerão" ‑ é um slogan familiar das testemunhas de Jeová.) Deus vai destruir todas as outras pessoas no planeta, deixando apenas as testemunhas de Jeová, e ele vai restaurar o paraíso do Jardim do Éden em todo o mundo.

Jesus Cristo: Na teologia da Torre de Vigia, Jesus Cristo é um mero anjo ‑ o primeiro criado por Deus, quando começou a criar os anjos. As testemunhas de Jeová identificam Cristo como Miguel, o arcanjo, embora elas chamem Jesus "o Filho do Homem" - "porque a primeira pessoa espiritual criada por Deus era para ele como um filho primogênito". (Livrete da Torre de Vigia, Enjoy Life on Earth Forever! [Goze a Vida na Terra Para Sempre!], p. 14, 1982). Elas também o chamam de "o deus", e traduzem João 1:1 de acordo com essa idéia em suas Bíblias.

A Organização: As testemunhas de Jeová acreditam que Deus estabeleceu a sociedade Torre de Vigia como seu canal de comunicação para reunir aqueles, dentre toda a humanidade, que serão salvos. Como agência visível do reino de Deus na terra, essa organização exerce plena autoridade governamental sobre seus seguidores ‑ ela promulga leis, julga os violadores, dirige as escolas do reino e assim por diante ‑ paralelamente ao governo secular. Se existir qualquer conflito entre a organização e o governo secular, é a organização que deve ser obedecida.


(Na mente d seus ensinamentos de que Cristo retornou invisivelmente em 1914, as testemunhas de Jeová acreditam que ele levantou os cristãos já mortos para a vida espiritual logo após, e que o resto dos mortos vai ressuscitar corporeamente durante o milênio ‑ período de mil anos de reinado de Deus.

Salvação: Embora da boca para fora elas preguem a salvação pela fé em Cristo, as testemunhas de Jeová, na verdade, acreditam que a salvação é impossível de ser conseguida sem a completa obediência à Sociedade Torre de Vigia e a participação vigorosa em seus programas de trabalho. Cada testemunha de Jeová que não é suficientemente zelosa pela organização pode não sobreviver ao Armagedom, e aqueles que não abrem seu próprio caminho para o paraíso terrestre devem manter as boas obras durante todo o reinado milenar de Cristo antes que sejam selados para a vida.

Fonte: Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo. 2ª Edição - JUERP - Rio de Janeiro - 1990

domingo, 15 de abril de 2012

DEUS EXISTE? RELATO DE UM CIENTISTA

Por A. Cressy Morrinson
Ex presidente da Academia de Ciências de Nova York

Estamos ainda no amanhecer da era científica, e todo aumento da luz revela mais e mais a obra de Criadoar inteligente. Fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para a minha fé:

Pelas leis da matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e executado por uma inteligência de engenharia.
Suponha que você coloque no bolso dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso.
Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de uma em dez; de pegar a um e a dois em sequência é de uma em 100 e assim por diante.
Sua chance de pegar todas as moedas seria de uma em dez bilhões.

Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na terra ter acontecido por acaso.
A terra gira em seu eixo 1.000 milhas por hora no Equador, se girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos, e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.
Novamente o Sol, fonte da nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante o bastante para que "esta vida eterna" nos esquente o suficiente!
Se o Sol soltasse somente metade de sua radiação atual nos congelaria, e 3 se irradisse muito mais, nos assaria.
A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus nos dá as estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano se moveriam norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo.
Se a Lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais distantes do que hoje, as marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas seriam encobertas.
Se a crosta da Terra fosse só três metros mais espessa não haveria oxigênio para a vida!
Se o oceano fosse só três metros mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.
É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão de que a vida tem nosso planeta seja um acidente.
É cientificamente comprovado o que salmista disse: "Os céus proclamam a Glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos."

Pense na grandeza deste Deus que FEZ e FAZ tudo por você!

Fonte: Revista Chabad News
Sivan - Tamuz 5767/ 18 maio - 15 julho 2007/ ano 33 - nº 329

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Remadores do Último Porão - Reflexão



O escritor José Rodrigues, em seu livro A Ação da Cruz, salienta de forma emocionante o perfil de um escravo do último porão na época do Império Romano. Vejamos um sucinto comentário feito a seguir pelo Pastor J. Rodrigues:
A língua grega apresenta pelo três variantes para palavra servo, ou, originalmente falando, escravo. Uma delas é a palavra upêdêtê. A que classe pertencia este tipo de escravo? Os “upêdêtês” faziam parte de uma classe de escravos condenados à morte pelo Império Romano. A sentença para esses condenados era de que deveriam remar até à morte. Estes escravos chamados também de “remadores do último porão”.
“Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, com se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens”. (1 Coríntios 4.9)
Você pode imaginar qual palavra grega o apóstolo utiliza para empregar o termo “ultimo lugar” neste texto? O termo utilizado ali é exatamente a palavra upêdêtê, “escravo do último porão”.
Como podemos ver, o apóstolo Paulo, de alguma forma, está se comparando àquele escravos das profundezas dos navios mercantes. Tal comparação torna-se mais evidente, quando lemos o restante do verso e notamos o termo como se fossemos condenados à morte. Com essas duas citações, Paulo não poderia estar pensando em mais nada, a não ser naqueles escravos condenados à morte. Além disso, a palavra espetáculo nos dá mais indicações. Em Roma, para diversão do povo, os escravos obrigados a participar dos jogos, onde deveriam lutar com gladiadores até a morte. Em tais confrontos, existia apenas uma com vida. Para os romanos, nenhum espetáculo era mais animador do que ver a cabeça de um condenado rolar pela arena após um combate mortal. Por tudo isso, Paulo escreve pensando naqueles escravos.
Escravo não deve viver em busca de elogios ou agradecimentos; escravo é escravo. Sua vida resumi-se em diminuir em favor do crescimento de Cristo. Esta é a filosofia da cruz, consequentemente, o caminho da glória eterna. Assim agem os verdadeiros servos: não fazem questão de serem vistos ou de terem seus nomes citados. Talvez os atos desses homens nunca serão reconhecidos. Mas, nas galerias celestiais, eles brilharão como o sol na força do meio dia. (Ler Jo 3.30; Sl 115.1).

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domingo, 8 de abril de 2012

A origem dos ovos e coelhos nessas festividades pagãs

Você que se diz cristão e comprou ovos e distribuiu ou ganhou. Tenha certeza que você exaltou a Eostre. Leia e visite o link abaixo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eostre Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara. Posteriormente, a igreja católica acabou por a Páscoa às festividades pagãs de Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa.

Fonte: Por Eliane Meyer em Acorda Igreja!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Jesus - Nosso Verdadeiro Cordeiro Pascal

"Jesus não é um mito. Não é também, uma aparição incorpórea, nem uma emanação de um Deus distante e inacessível, em uma forma humana idílica criada pela mente dos homens sob pressão das necessidades, antagonismos e opressões do mundo. Jesus não é uma ilusão ( de uma realidade) de mentes assustadas em busca de um ser superior. Jesus é uma realidade histórica, é uma pessoa real, objetiva, tangível. Ele é o verbo feito carne que entrou na contigênica da história." - (Teologia Dinâmica do N.T. p.24 - Por Delcyr de Souza Lima).

ASSIM FOI JESUS

"Não foi médico, mas curou doentes e até ressuscitou mortos. Não foi advogado, mas conhecia, interpretava e aplicava a lei às relações humanas. Não foi escritor e, ao que se sabe, nunca escreveu um livro, mas apenas uma frase escreveu na areia, que o tempo apagou no mesmo dia. Sobre Ele já se escreveram milhares de livros e sua história já está traduzida para mais de 1763 línguas e dialetos. Não foi orador e, todavia, "ninguém falou como ele" , tal a simplicidade com que se comunicava com o povo. Não foi poeta, mas inspirou a centenas de poetas que escreveram poesias imortais e cânnticos que ainda hoje são entoados por milhões de vozes. Não foi músico, mas inspirou Mozart, Schubert, Beethoven, Bach, Mendelson e tantos outros. Não foi artista, escultou, mas sua vida impressionou Rafael, Miguel Ângelo, Hofmann e centenas de outros que nos legaram esculturas e quadros famosos. Não foi arquiteto, mas projetou a mais sublime das arquiteturas, transformando a vida humana para o engrandecimento do céu. Não foi estadista, nem aspirou a qualquer cargo oficial, mas, em verdade fundou um reino e ditou sua própria constituição - o sermão da montanha."

Fonte: Do livro Galileu sem igual (A Bíblia no Brasil - SBB).

Nesta semana que se comemora a Pascoa, que venhamos refletir nesta incontestável verdade: no Getsêmani, Cristo Jesus foi traido, no Gábata , Ele foi entregue para ser crucificado pelos nossos pecados, já no Gólgota, foi crucificado; mas, na Galiléia, encontrava-se ressurreto e triunfante sobre o mundo, o pecado e sobre a morte.

No serviço do Mestre, Sandro Gomes. E-mail: prsandrogomes@ig.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Diga não as modernas indulgências


1517

Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses

"Tão logo a moeda no cofre ressoa, a alma sai do purgatório." Essa era a curta mensagem musicada de propaganda de João Tetzel, o homem autorizado a conseguir dinheiro para construir uma nova basílica em Roma. Seu esquema para o levantamento de fundos — a venda de indulgências — era, simplesmente, a venda do perdão. "Faça com que os seus entes queridos, que já partiram, saiam do purgatório por uma pequena taxa e ganhe algum crédito adicional para os seus pecados."
A corrupção reinava na igreja. Os cargos eclesiásticos eram comprados por nobres ricos e usados para alcançar mais riqueza e mais poder. Um desses nobres foi Alberto de Brandemburgo, que pedira dinheiro emprestado para se tornar arcebispo de Mainz e que precisava encontrar um modo de pagar seu empréstimo. O papa autorizou a venda de indulgencias na região de Alberto, contanto que metade do dinheiro coletado fosse usada para a construção da Basílica de São Pedro em Roma. O restante do valor levantado iria para Alberto. Todos estavam felizes, a não ser certo número de alemães devotos, dentre os quais estava Martinho Lutero.
Tetzel, monge dominicano e pregador bastante popular, tornou-se o comissário das indulgências. Ele viajava de cidade em cidade, proclamando seus benefícios: "Ouça a voz de seus entes queridos e amigos que já morreram, suplicando-lhes e dizendo: 'Tenha pena de nós, tenha pena de nós. Estamos passando por tormentos horríveis dos quais você pode nos redimir, contribuindo com uma pequena esmola'. Vocês não desejam fazer isso?".
Lutero, sacerdote e professor de Wittenberg, opunha-se totalmente à venda das indulgências. Quando Tetzel chegou àquela localidade, Lutero redigiu uma lista de 95 queixas e a afixou na porta da igreja, que também servia como quadro de avisos da comunidade. O perdão divino certamente não poderia ser comprado e vendido, dizia Lutero, uma vez que Deus o oferece gratuitamente.
As indulgências, porém, eram apenas a ponta do iceberg. Lutero se rebelava contra toda a corrupção da igreja e pressionava para que uma nova compreensão da autoridade do papa e das Escrituras fosse adotada. Tetzel saiu logo de cena (morreu em 1519), mas Lutero prosseguiu, vindo a liderar uma revolução religiosa que mudou radicalmente o mundo ocidental.
Lutero nasceu em 1483, em uma família de camponeses em Eisleben, Alemanha. Seu pai, um mineiro, levou-o a estudar Direito, enviando-o à Universidade de Erfurt. Contudo, o fato de ele ter sido poupado da morte quando um raio caiu muito próximo dele fez com que Lutero mudasse de idéia. Ele entrou para um mosteiro agostiniano em 1505, tornando-se sacerdote em 1507. Reconhecendo suas habilidades acadêmicas, seus superiores o enviaram para a Universidade de Wittenberg a fim de que obtivesse o diploma em Teologia.
A inquietação espiritual que atormentava outros grandes cristãos, ao longo de todas as eras, também influenciou Lutero. Ele estava profundamente consciente do próprio pecado, da santidade de Deus e de sua total incapacidade de obter o favor divino. Em 1510, Lutero viajou para Roma e ficou desiludido com o tipo de fé mecânica que encontrou ali. Fez tudo o que pôde para ser verdadeiramente piedoso. Subiu, até mesmo, a escada de Pilatos, em que Cristo supostamente caminhou. Lutero orava e beijava cada degrau à medida que prosseguia, mas, mesmo ali, suas dúvidas ainda fervilhavam.
Poucos anos depois, voltou para Wittenberg como doutor em Teologia, para ensinar disciplinas relacionadas à Bíblia. Em 1515, começou a lecionar sobre a epístola de Paulo aos Romanos. As palavras de Paulo consumiram a alma de Lutero.
"Minha situação era que, apesar de ser um monge impecável, eu me punha diante de Deus como um pecador perturbado por minha consciência e não tinha confiança de que meus méritos poderiam satisfazê-lo", escreveu Lutero.
"Noite e dia eu ponderava, até que vi a conexão entre a justiça de Deus e a afirmação de que Ό justo viverá pela fé'. Então, entendi que a justiça de Deus é a retidão pela qual a graça e a absoluta misericórdia de Deus nos justificam pela fé. Em razão dessa descoberta, senti que renascera e entrara pelas portas abertas do paraíso. Toda a Escritura passou a ter um novo significado [...] esta passagem de Paulo tornou-se, para mim, o portão para o céu".
Assim, mais confiante em suas crenças e com algum apoio de seus colegas, Lutero sentiu-se livre para falar contra a corrupção. Ele já criticava a venda de indulgências e a adoração das relíquias mesmo antes de Tetzel aparecer em sua região. Tetzel simplesmente fez com que o conflito alcançasse uma posição de destaque. As noventa e cinco teses de Lutero eram profundamente restritas, caso consideremos a sublevação que provocaram. Afinal, eram apenas um convite ao debate.
Ele realmente conseguiu um debate, primeiramente com Tetzel e, mais tarde, com o renomado estudioso João Eck, que acusou Lutero de heresia. No primeiro momento, parecia que Lutero esperava que o papa concordasse com ele sobre o abuso na questão das indulgências. Conforme a controvérsia continuou, Lutero, porém, solidificou sua oposição ao papado. Em 1520, o papa emitiu uma bula (decreto) condenando as idéias do monge alemão, e Lutero a queimou. Em 152 1, a Dieta (concilio) de Worms ordenou que Lutero se retratasse. Ali, segundo a lenda, Lutero afirmou: "Não posso fazer outra coisa. Aqui estou. Deus me ajude. Amém".
Depois disso, Lutero foi excomungado, e seus escritos foram banidos. Para sua proteção, foi levado à força por seu patrono Frederico, o Sábio, e ficou escondido no castelo de Wartburg. Ali, ele trabalhou em outros escritos teológicos e na tradução do Novo Testamento para o alemão popular.
Contudo, a batalha apenas começava. Quando ousou fazer oposição ao papa, Lutero despertou os sentimentos de independência tanto nos nobres alemães quanto no povo em geral. A Alemanha se tornou uma colcha de retalhos, à medida que alguns nobres apoiaram Lutero e outros permaneceram leais a Roma. A Reforma já estava em preparação também na Suíça, liderada por Ulrico Zuínglio. A igreja e o Sacro Império Romano voltaram sua atenção para as batalhas políticas que se estenderam por toda a década de 1520. Quando decidiram agir de forma enérgica contra os reformadores, já era tarde demais.
Uma reunião realizada na cidade de Augsburgo, em 1530, chegou perto de fazer com que a causa luterana voltasse a ficar sob a tutela romana. Filipe Melâncton, amigo de Lutero, preparou uma afirmação conciliatória das idéias de Lutero, apresentando seu ponto de vista como um posicionamento fiel ao catolicismo histórico. Porém, o concilio católico exigiu concessões que Lutero não faria, e a ruptura se tornou definitiva.
Em retrospecto, parece que os acontecimentos da Reforma devem muito à personalidade única de Lutero. Se não fosse sua dúvida profunda, talvez jamais tivesse garimpado as verdades das Escrituras como fez. Sem seu zelo pela justiça, talvez nunca afixasse seu protesto na porta da catedral. Sem sua impetuosidade, talvez jamais atraísse um número significativo de seguidores. Ele viveu em um tempo propício às mudanças e era o homem indicado para fazer com que acontecessem.


Fonte: Os 100 Acontecimentos mais Importantes da História do Cristianismo .
           Por A. Kenneth Curtis - J. Stephen Lang e E. Randy Petersen - Editora Vida