SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Verdadeira História de "São Jorge"

O texto abaixo revela como, no decorrer da história, o paganismo foi implacável com o Cristianismo. O relato de quem foi JORGE, sua luta contra a influência do paganismo dentro do Cristianismo e sua fidelidade a Jesus Cristo, o levou a ser decapitado por Roma. O diabo continua contando com a ignorância espiritual e histórico-teológica do ser humano, fazendo-o acreditar no hoje sem examinar o ontem. O relato bíblico em Atos 17:11, revela que os cristãos de Beréia (Macedônia) observavam o princípio acima mencionado. Vejamos: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra (dos líderes da igreja), examinando cada dia (presente) nas Escrituras se estas coisas eram (passado) assim.” Satanás continua com a mesma estratégia: pega o verdaeiro e transforma em falso. O Jorge da Capadócia não tem nenhuma relação com o principado conhecido como "São Jorge". Leia o texto abaixo.



"São Jorge", na Igreja Católica Apostólica Romana, é o santo patrono venerado e adorado em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscovo e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões, algo provocado pela igreja romana que transformou os templos pagãos em templos cristãos e "converteu" os cidadãos de todo império romano de então, que tinham práticas pagãs, em cristãos, sem que os memos passassem por uma experiência pessoal de novo nascimento em Cristo Jesus.


De acordo com a tradição histórica, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da Turquia. Ainda criança, mudou-se para Israel com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária de Israel, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.


Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.


O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.


Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."


Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).


Os restos mortais de Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis) em Israel, cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.


Ap. Walter Cristie



Fonte: E-mail enviado pelo autor para o pastor Sandro Gomes via IG

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