SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

domingo, 25 de agosto de 2019

A CERCA DE PROTEÇÃO EM ISRAEL É A ÚNICA DO MUNDO?



     Muros que separam nações e povos são encontrados no mundo todo. Mas quase ninguém fala deles – a não ser que estejam em Israel.
     Muros como o de Israel, quase completamente impassáveis, são encontrados na Ásia, na África, na Europa e na América do Norte. São seguidos por países que,  por alguma razão, procuram se proteger de uma invasão ou da imigração ilegal.
     No Marrocos existe um muro que, com seus 2.700 quilômetros de comprimento, pode ser considerado uma enorme barreira de proteção. Com ele o país tenta separar-se da chamada Zona Livre da Frente Polisário, ou seja, proteger-se da República Democrática Árabe do Saara (RASD), não reconhecida internacionalmente. Mas esse não é nem de longe o único muro desse tipo na África Botswana mantém uma cerca totalmente eletrificada na fronteira com o vizinho Zimbábue. A alegação oficial é precaver-se da febre aftosa. Mas é evidente que essa cerca serve para um alvo bem diferente: afastar refugiados que tentam escapar da violência e da pobreza em seu país.
     É de conhecimento público que na Ásia existe um muro muito parecido com o muro de Berlim, que por muitos anos separou as duas Alemanhas. Localiza-se na zona desmilitarizada entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte. Mas poucos sabem que a Índia também tem uma cerca de segurança na sua fronteira com o Paquistão, com 3.300 quilômetros de comprimento. O Paquistão, igualmente levantou um muro de 2.400 quilômetros para se separar do vizinho Afeganistão. Não são muito diferentes as fortificações na zona fronteiriça entre o Tadjiquistão e o Uzbesquistão.
     Na Península Arábica, a Arábia Saudita mantém um moderno sistema de barreiras de proteção na fronteira com  o Yêmen. Os sauditas investiram 550 milhões de euros no projeto. Além disso, levantaram mais uma cerca de proteção de 900 quilômetros na fronteira como o Iraque. O pequeno emirado do Kuwait também dispõe de um sistema de proteção de fronteiras muito bem montado, com 250 quilômetros de cercas e muros, erguidos pelo país depois de reconquistar sua independência após a guerra do Golfo de 1991.
     Muros e cercas de proteção mais ou menos herméticos também existem na Europa. Nosso roteiro nos leva primeiramente à ilha de Chipre, onde a Turquia separa a parte ocidental da parte grega por meio de maciças edificações. A cidade da Nicósia é divida pela “linha verdade”, patrulhada pelas tropas da missão de paz da ONU. A Espanha mantém uma cerca eletrificada  em seu enclave norte-africano com as cidades de Melilla e Ceuta. Esse país da União Europeia procura manter-se afastado do Marrocos e dos refugiados da região. Repetidamente existem vítimas fatais ao longo da cerca. Sangue também foi derramado na Irlanda e Irlanda do Norte, especialmente em Belfgast, onde uma alta cerca separava os católicos dos protestantes.
     Os Estados Unidos, o país que enaltece a liberdade e a democracia, igualmente se protege e fecha fronteiras. Ergueu uma cerca nos limites com o México para manter longe os refugiados que vem da América Latina. Os dramas humanos se repetem em toda a sua extensão.
     Naturalmente é preciso mencionar a cerca que Israel construiu ao longo de grandes trechos ao redor do centro do país em direção à Margem Ocidental do Jordão. O país levantou esse sistema de segurança para se proteger dos terroristas. O medo é justificado, e do ponto de vista israelense o muro faz todo o sentido. Basta pensar nos inúmeros ataques em meados dos anos 1990 e depois da virada do milênio. Os ataques a Israel partindo da Margem Ocidental  diminuíram consideravelmente; estatísticas falam de 95% menos do que antes da existência do muro. Por isso lançamos a pergunta: por que o mundo não se manifesta quando outras nações constroem muros e cercas para se proteger de terroristas e imigrantes ilegais enquanto Israel é continuamente criticado pelas medidas de segurança que adota para garantir sua existência? (Zvi Lidar)
Fonte: Notícias de Israel – Julho de 2013, p.22- Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, Porto Alegre, RS, Brasil.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

DEZ RAZÕES PARA APOIAR ISRAEL




     Primeiro: Porque Israel é nitidamente a vítima de uma nova agressão e é uma [uma obrigação] moral apoiar as vítimas. Israel abandonou Gaza; o Hamas sequestrou um soldado israelense e lançou seus ataques com mísseis. Pouco depois, uma chuva de foguetes de curto e médio alcance lançada desde o Sul do Líbano pelos terroristas do Hizb’allah (Partido de Alá) caiu sobre o país, provocando baixas na população civil. Vários militares foram assassinados. Israel não está atacando: está se defendendo – tem o direito e o dever de fazê-lo.
     Segundo: Porque, se Israel não se defender e não conseguir proteger seus cidadãos, repetir-se-á o massacre de judeus a que o mundo já assistiu (com bastante indiferença) durante o nazismo. Alguém duvida que seria o comportamento de um governo palestino integrado pelo Hamas e pelo Hizb’allah se estes conseguissem derrotar o exército de Israel e dominar o território?  A ameaça de lançar os judeus ao mar não uma metáfora, mas uma funesta promessa mil vezes reiterada pelos islamistas mais radicais.
     Terceiro: Porque derrotar e desarmar o Hizb’allah confere ao Líbano a oportunidade de existir como uma sociedade próspera,  pacífica e livre. O Hizb’allah com sua agressiva milícia armada pelos sírios e iranianos (mais poderosa que o exército libanês), não somente procura destruir Israel: já destroçou o Líbano precipitando-o numa guerra que a maior parte dos libaneses não desejava.
     Quarta: Porque Israel é a única democracia pluralista e respeitadora dos direitos humanos que existe no Oriente Médio. A única, com certeza, em que os árabes, inclusive os que detestam o Estado judeu, votam livremente e fazem parte do parlamento. A única em que as mulheres de religião islâmica estudam sem limitações, gozam dos mesmos direitos dos homens e não são tratadas como seres de segunda classe.
    Quinto: Porque a única solução desse conflito depende da convivência pacífica entre Israel e um mundo islãmico que, finalmente, como sucedeu com o Egito e a Jordânia, admita o direito  desse Estado existir. Parece que isso não vai ocorrer até que se chegue à convicção de que não é possível destruir o Estado judeu, algo que ficaria mais muito claro se os inimigos de Israel perceberem que o mundo livre respalda sua integridade sem vacilações.
    Sexto: Porque atrás do Hamas e do Hizb’allah estão as satrapias síria e iraniana, dois regimes inimigos do Ocidente que divergem no terreno religioso – a Síria é uma ditadura laica e o Irã é uma ditadura religiosa - , mas que convergem no ódio irracional às democracias liberais.
     Sétimo: Porque o êxito econômico, político científico e social de Israel tem o potencial de converter-se em um modelo para a região. Os árabes mais sensatos de Gaza ou da Autoridade Palestina, quando comparam a vida miserável que lhes é imposta pelos homicidas da Al Fatah, do Hamas e do Hizb’allah com o estilo de vida muito superior de seus irmãos palestino-israelenses, inevitavelmente chegam à conclusão de que a liberdade e a racionalidade rendem dividendos.
    Oitavo: Porque a todo planeta convém eliminar esses terroristas capazes de provocar uma escalada do conflito que pode levar a uma guerra devastadora. O Irã está a caminho de converter-se em um Estado Nuclear, e seu presidente, Mahmud Ahmadinejad , tem reiterado que o Estado hebreu deve desaparecer. Ninguém duvida que, se ele  tentar concretizar seu desejo, Israel responderá no mesmo nível e o resultado seria uma catástrofe para a região e para o mundo.
    Nono: Porque o que anima os aventureiros a atacar Israel é a duplicidade de linguagem dos países do Ocidente, a indiferença e a falsa equivalência, como se as ações de terroristas desalmados, que aspiram ser suicidas-assassinos que explodem ônibus escolares ou disparam foguetes contra residências de civis, tivessem a mesma legitimidade que a resposta de uma sociedade que se defende dessas agressões.
   Décimo: Porque aquela lição de história que nos explicava que os fundamentos morais da civilização ocidental se encontravam na tradição judaico-cristã era certa. No Ocidente, Israel somos todos. E se algum dia Israel perecer, isso representará um pouco a morte de todos nós. (Carlos Alberto Montaner – extraído de www.firmaspress.com)
Fonte: Notícias de Israel – Agosto de 2006 – Obra Missionária Chamada da Meia-Noite :Porto Alegre /RS - Brasil



A Igreja e a Reforma - 31 de Outubro

A restauração de Pedro em 3 dimensões

terça-feira, 13 de agosto de 2019

ONDE DEUS MORA?

Existe algum lugar em especial onde Deus more? Onde fica?
     A Bíblia ensina que a presença de Deus está em cada ponto do universo. Isto não significa que o ente "Deus" esteja espalhado por todo lado; significa apenas que Deus sabe o que está acontecendo em toda parte, o tempo todo. Quando o rei Salomão orou ao dedicar o templo de Jerusalém, tinha consciência deste fato: "Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que o céu, e até o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos esta casa que edifiquei!" (I Reis 8.27).
     Todavia, a Bíblia afirma também que existe um determinado lugar onde Deus habita. O lugar de habitação de Deus é conhecido por diversos nomes, mas o mais conhecido é "céu". "Atenta lá dos céus e vê, lá da tua santa e gloriosa habitação..." (Is. 63:15).
     Outra designação é "alto e santo lugar". "Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito..." (Is. 57:15).
     Os céus também são chamados de "o trono de Deus". "Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus" (Mat. 5.34).
     Jesus referiu-se aos céus como sendo a casa de seu Pai. É onde os crentes habitarão. "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito;  vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" (João 14.2,3).
     Tiramos as seguintes conclusões sobre a morada de Deus:
1. Embora a presença de Deus esteja em todo o universo, ele habita num local conhecido como céu.
2. Tomando por base as referências da Bíblia, entendemos que o céu é um local real - embora não seja material, geográfico - onde Deus reside e para onde os crentes um dia irão, juntando-se, assim, assim, a ele.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A “verdade” da boca dos pequeninos A pedagogia do ódio



     Se você quiser saber qual é a verdadeira essência do conflito entre palestinos e israelenses, não pergunte aos políticos ou aos diplomatas. Vá falar com os especialistas: as crianças palestinas.
         Diferentemente do que ocorre na maior parte do mundo, as crianças palestinas prestaram muita atenção ao que seus líderes e mestres lhes ensinaram – e estão dispostas a colocarem prática tudo o que aprenderam. Por exemplo, crianças palestinas entrevistas pela TV palestina declaram com toda clareza  e sem demonstrar a menor dúvida: que Israel não tem direito de existir, que seu alvo e razão de viver é a destruição de Israel e que estão dispostasa sacrificarsuas vidas para expulsar todos os israelenses.
         “Eles (os judeus) vieram para roubar a Palestina de nós; isto é, Tel Aviv, Yaffo, Haifa, Acco, Ramla. Todas essas cidades pertencem à Palestina”,  explicou um adolescente entrevistado. Suas palavras refletem os efeitos de muitos anos do doutrinamento realizado pelo Autoridade Palestina (AP). “Nós esperamos, esperamos, esperamos, e eu insisto que as nações árabes e os países estrangeiros, todos os países do mundo, apoiarão os palestinos no esforço para expulsar os israelenses... Precisamos afugentar todos os israelenses da Palestina... pois os judeus vieram da Holanda, da América, do Irã.”
         As  crianças enfatizam sua determinação de continuar lutando, geração após geração, “até que a Palestina esteja liberta”.  Alé disso, elas não têm medo de morrer nessa luta, pois ela é “shahada” – morte por Alá. “Mesmo que todas as crianças palestinas, todos os jovens palestinos, as mulheres palestinas e os homens palestinos morram, nós não capitularemos!”
         Nada disso surpreende aqueles que prestam atenção ao que é ensinado na TV e no sistema educacional palestino. Nos livros escolares da AP, Israel não aparece nos mapas da região. Seus historiadores negam a história de Israel e seu direito de existência. Os professores de todos os níveis ensinam que Israel é um implante estrangeiro e colonialista na região. Apesar da declarações em contrário, os livros editados pela AP continuam deslegitimizando e menosprezando Israel, dizendo tratar-se de um dominador estrangeiro: “A Palestina sofreua ocupação britânica após a Primeira Guerra Mundial e a ocupação israelense a partir de 1948”.
         Às crianças é ensinado que Israel é parte (do Estado) da “Palestina”: “Entre as famosas montanhas no Sul da Palestina estão as de Beersheva e do Neguev”. Acerca dos manciais de água “Palestinos” as crianças aprendem: “O mais importante é o lago de Genesaré...”
         Mensagens com esse teor, que tiram a legitimidade de Israel, foram confirmadas pelo primeiro-ministro Ahmed Qorei. Existem gravações de seus discursos em que rejeita a ideia de Israel como Estado judeu. “O presidente Bush afirmou que Israel é um país judeu, o que é motivo de preocupação. Isso não deveria ter sido dito.”
         Historiadores ligados à AP aparecem com frequencia na TV educativa para reforçar essa mensagem. Recentemente, o historiador e moderador Dr Isam Sisalem confirmou uma vez mais o que já havia afirmado em muitos outros programas: Os judeus não têm história nem vínculo algum com esta terra. Eles não são nada mais que um ‘tumor cancerígeno’ implantado pelos britânicos para controlar o Oriente Médio”. No mesmo programa educativo, outro historiador relembrou a tristemente célebre falsificação anti-semita “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, que descreveu com um dos pilares do primeiro Congresso Sionista de 1897: “No Congresso de Basiléia, o Movimento Sionista começou a planejar a exploração do jogo de poder na Europa e no Oriente Médio”, disse o Dr. Riad Al-Astal, docente em História da Universidade Al-Azhar em Gaza.
         Portanto, quando as crianças palestinas dizem na TV que querem destruir Israel para libertar “Tel Aviv, Yaffo, Haifa, Acco e Ramla” e que desejam expulsar os judeus, estamos vendo que elas repetem com exatidão a mensagem que lhes foi incutida pela AP.
         É alarmante constatar comoos anos de doutrinamento anti-israelense foram eficientes. A juventude palestina aprendeu: os judeus não possuem qualquer vínculo com Israel, este país não tem direito à existência e o alvo supremo da próxima geração é eliminar Israel,  mesmo que isso custe sua vida.
         A essência do conflito é o direito de existência de Israel – e não uma questão de fronteiras, de territórios e refugiados. Negociações de paz que não alterem o sistema educional palestino e que não impeçamos doutrinamento continuarão funcionando apenas no papel e estarão,  de antemão condenadas ao fracasso. Os alunos palestinos já aprenderam isso. Nós é que, provavelmente, teremos de repetir o ano. (Itamar Marcus e Barbara Crook)

Fonte: Notícias de Israel,  abril de 2004 – Chamada da Meia-Noite – Porto Alegre/RS - Brasil