A Barreira Babilônica
Há TRÊS GRANDES OBSTÁCULOS à propagação do
Evangelho. Estas coisas dificultam a evangelização dos que nunca ouviram as
boas novas sobre o que Jesus Cristo fez
para salvar e abençoar a todas as nações. Estes obstáculos são:
CLERICALISMO
DEFICIÊNCIAS PNEUMATOLÓGICAS
CONSTRUÇÃO DE CATEDRAIS
Nesta seção, Quebrando a Barreira
Babilônica, você aprenderá como vencer a CONSTRUÇÃO DE CATEDRAIS.
O Estudo em apreço, resolvi transcrevê-lo na
íntegra, após aceitar o seguinte desafio do autor, Ralph Mahoney: “Mas se você for um líder com coragem e fé,
poderá levantar-se e quebrar a barreira babilônica...” - Pastor Sandro Gomes
A. BARREIRA
BABILÔNICA
A maioria dos líderes cristãos dos dias de
hoje não sabem que os eventos de cinco mil anos atrás estão influenciando hoje os seus valores e ações. A influência de Babel ainda se
encontra muito presente em nosso meio, substituindo o que Deus ordenou pela sua
agenda humanística, egocêntrica, e narcisista. Isto está roubando de nós o
verdadeiro propósito de Deus na Igreja.
1.
Histórico De Babel
Quando Noé e seus filhos saíram da arca, as instruções de Deus foram
claras.
“Deus... lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; e enchei a
terra , ” (Gn 9.1). Deus tinha um
propósito mundial para toda a terra. “Mas vós, frutificai e multiplicai-vos;
povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela” (Gn 9.7).
O propósito de Deus para todos os sobreviventes do Dilúvio era que eles “frutificassem e se
multiplicassem e se multiplicassem , e enchessem a terra” (Gn 9.1,7).
a. Pecado E Desobediência. Em
Gênesis 10, os descendentes de Noé são citados como sendo Sem, Cão, e Jafé
foram abençoados. Cão e os seus descendentes (os cananeus) foram amaldiçoados.
“E Cão, o pai de Canaã, viu a nudez de seu pai... E Noé despertou do seu
vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja
Canaã...” (Gn 9.22,24,25).
Muitos estudiosos acreditam que estes versículos descrevem um ato
homossexual cometido por Cão contra o seu pai Noé. Assim sendo, o julgamento veio sobre Cão e os
seus descendentes, os cananeus.
O primeiro filho de Cão foi Cuse. “Cuse gerou a Ninrode, o qual se
tornou poderoso na terra” (Gn 10.8). A palavra hebraica GIBBOWR (traduzida por poderoso) signica “um
poderoso guerreiro tirano”. Ele caçava homens para subjugá-los e escravizá-los.
Ele estava totalmente tomado por um ardente desejo de exercer poder sobre as
vidas das outras pessoas. O versículo 10
nos diz que “ o início do seu
reino foi Babel.”
b. Um Sistema Religioso
Falsificado.
Babel foi o resultado do povo camítico, sob a
liderança de Ninrode, introduzindo no mundo um sistema religioso falsificado.
Ninrode agiu sob inspiração satânica e demoníaca para produzir este substituto
da coisa verdadeira.
Eu gostaria de identificar o que é esta religião babilônica, como você
pode reconhecê-la e como você pode abordá-la a fim de que você possa quebrar a barreira babilônica na sua
igreja e na sua vida. Esta antiga influência ainda se faz presente em nosso
meio nos dias de hoje.
2.
Babel – Impede O Propósito De Deus
O que foi que se tornou o grande obstáculo
ao propósito de Deus? Deus desejava que
o Seus povo “se multiplicasse e enchesse
toda a terra, e a fizesse frutífera.”
O que se interpôs como obstáculo neste objetivo de o mundo todo
tornar-se frutífero e repleto do conhecimento de Deus?
Foi
o “fator Babel”. A influência de Ninrode entremeou-se no propósito divino para
neutralizar o que Deus havia objetivado.
“E era
toda a terra a terra de uma mesma
língua, e de uma mesma fala. E aconteceu que,
partindo eles do Oriente, acharam uma planície na terra de Sinear, e
habitaram ali.
“E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos , e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o barro
por argamassa.
“Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome. Façamos tudo
isto para que não sejamos espalhados sobre a face
de toda a terra” (Gn 11.1-4).
Deus queria que o Seu povo se dispersasse por várias regiões, para
frutificar multiplicar-se, e encher a terra, Babel existia para impedir isto.
Eles construíram a sua torre “para que isto não acontecesse”, isto é, para
impedir que isto acontecesse.
A religião de Ninrode ainda é muito proeminente no mundo, e a sua
influência projeta uma espessa sombra sobre a Igreja Cristã.
B.
QUAIS ERAM AS MARCAS DE BABEL?
1.
Façamos
Primeiramente: “ Façamos tijolos e argamassa” A iniciativa humana,
independentemente e em contraposição a vontade de Deus, elevou-se e disse: “Façamos!”
Contraste isto com Mateus 16.17,18, onde Jesus diz: “Eu farei! Sobre esta rocha, eu farei a
edificação... “Esta é a iniciativa divina.
A iniciativa humana se exalta contra o propósito de Deus. A iniciativa
divina complementa o propósito de Deus. A afirmação de Babel é: “Façamos!” A
afirmação divina é: “Eu farei!”
Na
qualidade de líder de igreja, a qual destes dois você quer entregar a sua
fidelidade? O “Eu farei” de Jesus ou o
“Façamos” da sua própria iniciativa? Você tem que fazer esta escolha . O
“Façamos” leva às torres de Babel dos dias atuais. O “Eu farei” nos leva a um envolvimento na evangelizalçao do mundo.
2. Construamos
Em Segundo Lugar: “Construamos uma cidade.” uma vez mais, contraste isto
com as palavras de Jesus: “Sobre esta rocha edificarei a Minha Igreja.”
Quem vai fazer a edificação? Será que o “Façamos” fará a edificação? Ou será que vai ser o “Eu
edificarei” ?
Você não sabe que Jesus é um
grande construtor? O seu
propósito é mundial, e o que ele faz nunca,
nunca, nunca será localizado. A coisa babilônica será totalmente
localizada. Será totalmente enfocada num
só local em si próprios. A ênfase será na IGREJA “LOCAL”. (A palavra “local”
não se encontra na Bíblia.) Esta é uma distinção principal e você precisa
observá-la e se precaver com isto.
Isto soa de maneira semelhante às
ambições de muitos pastores das nações
ocidentais ? Sim, de fato. Muitos dele são “Ninrodes” da atualidade, apropriando-se indevidadamente
de suas ambições locais , egos, planos de construção , e vontade contra o propósito de Deus de evangelização
mundial.
Assim sendo, em contraste com “Construamos
uma cidade – construamo-nos uma torre ;
edifiquemos para cima”, a Grande Comissão é sairmos para todo o mundo, levando o Evangelho a toda criatura. O propósito de Deus
ainda é o de “...sairmos e enchermos a
terra”. O espírito babilônico é “edificar para cima”, ao invés de “para
fora”. Qual dos dois hoje está você fazendo, pastor?
a. Construtores De Catedrais. Não é por acaso que Ninrode e Babel ainda
influenciam as arquiteturas das igrejas.
A torre de Ninrode era chamado de
Zigurate, que significa um “memorial”. Ela tinha mais de 180 metros de altura
(equivalente a um prédio de sessenta andares).
Olhando-se diretamente do céu, num plano perpendicular a ela , o seu
formato era semelhante ao de uma cruz de Colombo. Do norte, sul, leste, e
oeste, novecentos degraus de escada
subiam de cada lado numa linha reta , da sua base até o topo.
O seu perfil era muito semelhante ao de uma pirâmide.
“E disseram... edifiquemo-nos... uma torre, cujo cume possa tocar nos
céus...”(Gn 11.4).
Por que os líderes de igrejas das nações ocidentais constroem catedrais
com elevadíssimas torres de igrejas? Será que existe um único versículo em toda a Bíblia que nos diz para erigirmos
catedrais ou prédios de igrejas de qualquer tipo - muito menos os que possuem
“...cumes nos céus”?
Se você conhecer qualquer versículo, por favor me avise. Em mais de
quarenta anos ainda não encontrei um único versículo sobre isto.
A seguinte afirmação é um sumário de Babel: “Façamo-nos uma cidade, uma
torre cujo cume esteja no céu. Façamo-nos um nome, para que não sejamos dispersos.”
Tenho dito
frequentemente:”A maneira pela qual os líderes de igrejas nas nações
ocidentais esbanjadamente gastam todo o
dinheiro em argamassa (construções) nos levaria a crermos que a Grande Comissão
foi: Ide por todo o mundo e edificai catedrais para toda a criatura.”
Jesus e os primeiros apóstolos
enfatizam a MENSAGEM, E NÃO A ARGAMASSA!
Não havia nenhuma catedral até a época de Constantino (cerca de quatro
séculos depois de Cristo). Este
imperador romano “convertido” radicalmente alterou e politizou a Igreja . Ele converteu os
templos pagãos em catedrais – introduzindo assim as vaidades de Ninrode
na tradição da Igreja. A sua influência , em última análise ,
produziu a apostasia de mil anos,
chamada de “Idade Média” (ou “Era Escura).
A Igreja nas nações ocidentais ainda não está livre da influência de
Ninrode e de Constantino.
3. Recebamos
Adoração
Ninrode tomou o lugar de Deus. A cada ano, Ninrode exigia ofertas de adoração , a si próprio, de centenas de
quilos de incenso de nardo, no cume do
Zigurate de Babel , o que valia milhões de dólares.
Esta
foi a mesma espécie de nardo que foi posto sobre os pés de Jesus (Veja Mateus
26.7 e João 12.3: “Então veio até Ele uma mulher com uma caixa de alabastro com
unguento muito precioso, de nardo, muito caro...”).
Ninrode se proclamou governador e deus de Babel. Ele se tornou a
primeira deidade política. Ele iniciou o sistema de governantes deificados, assim como é o caso do imperador do Japão,
onde o governante é adorado e venerado como se fosse Deus.
Por que Daniel, séculos mais tarde , foi lançado na Cova dos Leões? Foi
porque o Rei Dario decretou que ninguém fizesse petições a nenhum outro deus ou
homem, exceto a ele próprio. A recusa de
Daniel significou a sentença de morte .
Daniel estava se opondo à religião de Ninrode, que percorreu o mundo nos tempos
antigos.
De onde os Césares romanos tiveram a ideia de que eram deuses? Na época
em que o Novo Testamento foi escrito , era contra a lei romana o uso da palavra
Kurios (traduzida por Senhor) para
qualquer outra pessoa, além do
César. Isto também veio de influência de Ninrode. Os primeiros discípulos
correram o risco de serem aprisionados e mortos por chamarem a Jesus de “Kurios” (Senhor – Veja romanos
10.9,10).
Para mim é muito interessante o fato de que a palavra grega traduzida
por anti-Cristo seja definida na
Concordância de Strong da seguinte forma : “anti significando ao invés de; no
lugar de; sendo, portanto, geralmente usada para denotar uma substituição.”
Ela não é simplesmente uma palavra de oposição a Cristo, mas significa
“tomar o lugar de Cristo”. Você já ouviu dizer sobre o principal prelado da
Igreja Romana, que ele é o “Vigário de Cristo na terra” e que ele toma o “lugar
de Cristo”?
Os nossos queridos bispos anglicanos são “Senhores espirituais” e
“Senhores temporais”. Na qualidade de “Senhores espirituais”, eles governam na
Igreja. Na qualidade de “Senhores temporais”, desfrutam de um assento reservado
na CASA DOS LORDES A (ou SENHORES) no Parlamento da Inglaterra.
Eu seria o primeiro a reconhecer que muitas pessoas boas e tementes a
Deus já ocuparam e ocupam esses cargos nas Igrejas Romana e Anglicana ( e
também Protestante).
Contudo, os conceitos e a teologia associados com estas práticas são uma
escandalosa contradição dos claros ensinamentos de Jesus aos Seus Apóstolos
sobre o assunto.
“Mas Jesus os chamou para junto de Si, e
disse: Sabeis que os príncipes dos gentios exercem domínio sobre eles, e os grandes exercem autoridades sobre eles. Mas não será assim entre vós; todo aquele que
quiser ser grande entre vós, que seja o vosso
servo, assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.25-28).
Pastor? Líder de igreja? Você crê nas palavras de Jesus e as pratica?
“Façamos um nome para nós próprios, para
que não sejamos dispersos” Isto é um denominacionalismo sectário , impregnado
de orgulho, em sua faceta.
A palavra “denominar” significa “nomear”. Esta influência tem perturbado
a Igreja desde o primeiro século. O denominacionalismo sectário encontrava-se nos discípulos de Jesus:
“ E João respondeu e disse: Mestre,
vimos um que em Teu nome expulsava os demônios e o proibimos porque não Te
segue conosco” (Lc 9.49).
Paulo teve que lidar com isto junto aos cristãos carnais de Corinto: “Cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu
de Apolos, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Pois enquanto um diz: Eu sou de
Paulo, e outro, eu sou de Apolos, porventura não sois carnais?” (1 Co 1.12).
A nossa identificação ou o fato de pertencermos a uma família
eclesiástica específica (denominação) não é errado. O que é errado é o
orgulhoso elitismo, exclusivismo e sectarismo – e não deveria ter NENHUM lugar
no coração e na mente de nenhum verdadeiro seguidor de Cristo.
Observe a resposta de Jesus ao seu Próprio discípulo: “E Jesus lhe disse: Não proibais, porque
quem não é contra nós, é por nós” (Lc 9.50). Senhor! Livra-nos dessas
barreiras de sectarismo babilônico – quer se originem do nosso orgulho
denominacional, ou da nossa arrogância por sermos uma igreja “independente”.
C.
BABEL AINDA VIVE!
Quando o julgamento de Deus veio sobre Babel e eles foram dispersos,
eles levaram consigo a sua falsa religião.
1. Ela
Circundou O Globo Terrestre
O sistema religioso de Ninrode é visto nas
pirâmides do Egito – que eram Zigurates com um modelo bem semelhante.
Encontramos
a religião de Ninrode na Ìndia hoje em dia, nos templos hindus. Nós a
encontramos no Tibete, Laos, e Camboja, dentre os budistas. Esta antiga
influência religiosa circundou o globo terrestre e implantou o seu domínio
satânico sobre a raça humana, com todas as maldições que a acompanharam.
Coexistentes
com Babel (os descendentes de Cão) , encontravam-se os descendentes de Sem e Jafé, os quais
permanecem fiéis ao verdadeiro conhecimento de Deus. A história secular dos tempos nos conta que os semitas
eventualmente se levantaram contra Ninrode e o mataram pela blasfêmia – de se
fazer como Deus.
2. Ela
Frustra O Propósito De Deus De Evangelização
A
religião de Babel enfocava as expressões de religião que eram localizadas, e
que serviam e ministravam a si próprias, em contraposição à visão e causas
mundiais que Deus tinha em sua mente.
Ela tem sido obstáculo através dos séculos, para antagonizar e frustrar os
propósitos de Deus. Ela tem sido o inimigo da propagação do verdadeiro
conhecimento de Deus e do Evangelho, desde a época de Ninrode até agora.
D.DEUS
PROMETE ABENÇOAR TODAS AS NAÇÕES
1.
Abraão – O Primeiro Missionário De Deus
Foi cerca de um milênio após o Zigurate de
Babel, que Deus chamou a Abraão para que ele saísse de Ur dos Caldeus, como o
Seu primeiro missionário.
Jeová fez uma aliança com Abraão. Esta aliança exigia dele algo difícil:
“ O SENHOR havia dito a Abraão : Deixa o teu país, o teu povo, e a casa do teu
pai, e vai para a terra que te mostrarei” (Gn 12,1). Assim sendo, foi renovada
a visão de Deus por um povo que faria com que todo o mundo O conhecesse. Isto
exigiria que fosse deixada a família e se fosse a povos de outras nações,
línguas e culturas. Abraão tornou-se o primeiro missionário de Deus.
A
Aliança Abraâmica incluia sete promessas. A sétima era a mais importante.
“Em ti todas as famílias (no hebraico = mishpachad, significando “tribos
ou grupos étnicos” da terra serão abençoados” (Gn 12.3).
Para que não fosse deixada nenhuma dúvida com relação ao que Deus quis
dizer com isto. , Paulo esclarece, sem sombra de dúvida, que Deus estava
falando sobre a evangelização do mundo.
“As
Escrituras previram que Deus justificaria os gentios pela fé e anunciaram o
Evangelho de antemão a Abraão : ‘Todas
as nações serão abençoadas através de ti’” (Gl 3.8).
Dois mil anos antes de Cristo, Deus declarou a Abraão o Seu desejo de
que o mundo pagão fosse justificado e evangelizado. Foi uma promessa que seria
frustrada pela influência de Babel.
“Façamo-nos... edifiquemo-nos ... para que não sejamos dispersos.”
Um
Fracasso De Responsabilidade.
Deus havia feito o Seu povo Israel “uma luz para iluminar os gentios” (42.6,7).
Será que eles cumpriram este papel? Não! Eles fracassaram miseravelmente.
Jeová contou a Abraão o que aconteceria com os seus descendentes. “Saibas, de certo que os teus descendentes serão estrangeiros numa
terra que quarta geração, os teus
descendentes voltarão aqui...” (Gn 15.13,16). Isto aconteceu! Jacó mudou a sua
família de setenta almas para o Egito na
época de José (Gn 46.26, Êx 1.5).
Moisés os tirou de lá quatro séculos mais tarde, como Deus havia dito a
Abraão. “E aconteceu, no final de
quatrocentos e trinta anos ... que todos os exércitos do SENHOR saíram da terra do Egito” (Êx 12.41).
2. Israel
Deveria Ser Um Reino De Sacerdotes
Quando Israel saiu do Egito a primeira
aliança que Deus lhes ofereceu abrangia a responsabilidade e o privilégio que possuiam a nível mundial.
Ele disse: “Se obedecerdes a Minha voz e
guardardes a Minha aliança , farei de vós
um reino de sacerdotes, uma nação santa de 2,5 milhões de
sacerdotes (Êx 12.37)? O único motivo racional seria o cumprimento da promessa
feita a Abraão, Isaque, e Jacó.
“Visto que Abraão certamente virá a ser uma
grande e poderosa nação, e todas as
nações da terra serão abençoadas nele?” (Gn 18.18).
“E em tua semente serão abençoadas todas as nações da terra, porquanto
obedecestes à Minha voz” (Gn 22.18).
“E multiplicarei a tua semente como as
estrelas do céu, e darei à tua semente todas
estas terras; e em tua semente todas as nações da terra serão abençoadas”
(Gn 26.4).
“ E a tua semente será como o pó da terra, e
estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua
semente todas as famílias da terra
serão abençoadas” (Gn 28.14).
Deus queria abençoar todas as nações (tribos, grupos étnicos), e Ele precisava de um
grande número de sacerdotes missionários para comunicarem a Sua verdade a estas
nações. A esperança de Deus era que Israel tivesse fé para aceitar a Sua oferta
e cumprir o Seu destino. Mas isto não aconteceu! “Por isso Me indignei contra esta geração ... [Porque] ...a mensagem
que ouviram não lhes foi de valor algum, porque os que ouviram não combinaram
com a fé” (Hb 3. 10; 4.2).
Duas
Condições.
A aliança (contrato) oferecida tinha duas
condições para os israelitas:
“obedecer
a Minha voz” e “guardar a Minha
aliança.”
Só precisamos ler Êxodo 20 para vermos que
Israel rejeitou a primeira condição:
“obededer a Minha voz”.
“
E disseram a Moisés: fala tu conosco, e ouviremos; mas que Deus não d
“...cuja voz os que a ouviram suplicaram que a palavra não mais lhes
fosse dirigida” (Hb 2.19).
Tendo rejeitado a voz de Deus, era impossível para esses israelitas
cumprirem a vontade de Deus e o propósito de
Deus para eles no sentido de serem um “reino de sacerdotes” .
Alguns capítulos mais tarde vemos que os israelitas também violaram a segunda condição: “guardar a minha
aliança”.
“
E Moisés voltou e desceu do monte e as duas tábuas do testemunho [aliança]
estavam em suas mãos...”
“E
aconteceu que, tão logo se aproximou do arraial, ele viu o bezerro e as danças,
e acendeu-se o furor de Moisés, e arremessou as tábuas das suas mãos , e quebrou-as ao pé do monte” (Êx
32.15,19).
Moisés somente fez o que os israelitas já haviam feito através do seu
pecado e desobediência – eles haviam quebrado a aliança; não haviam guardado a
aliança . Assim sendo, Moisés arremessou as tábuas em que estava escrita a
aliança e as quebrou. “...a aliança que
fiz com os seus pais no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do
Egito; aliança esta que eles
quebraram...” (Jr 31.32).
3. O Sacerdócio Levítico
A promessa feita a Israel no Sinai de serem
feitos “um reino de sacerdotes” não se refere ao sacerdócio levítico. Os
levitas se tornaram sacerdotes como consequência do fracasso e da desobediência
delineados acima.
A
primeira condição – “Obedecer a Minha voz” – foi quebrada. Como Deus poderia
manter a Sua aliança e promessa de fazê-los “um reino de sacerdotes” uma vez
que não queriam ouvir a Sua voz?
O
propósito de Deus foi uma vez mais frustrado quando os islaelenses quebraram a
aliança. Naquele dia, Deus decretou um
julgamento: “Moisés ficou na entrada do
arraial e disse: Quem é do SENHOR, venha a mim. Então, todos os levitas se ajuntaram a ele. Aí ele lhes
disse: Isto é o que o SENHOR, o Deus de Israel diz: Cada um ponha a sua espada
sobre a sua coxa. Voltai e percorrei o arraial de uma extremidade à outra, com
cada um matando a seu irmão, e amigo, e ao seu próximo” (Êx 32.26,27).
No
final das contas, havia apenas uma tribo com armas prontamente disponíveis: a
Tribo de Levi. O que havia acontecido com todas as outras tribos? O registro
diz: “Aarão os havia despido na presença
de seus inimigos.”
Ao
ler isto, temos a impressão de que eles estavam circulando sem nenhuma roupa!
Não é isto, no entanto, o que a palavra hebraica significa. Eles se encontravam
militarmente expostos (nus) na presença
dos seus inimigos. Eles haviam deposto as suas armas, muito embora
estivessem rodeados por inimigos.
Os
filhos de Israel haviam retirado do Egito todo o ouro e toda a prata. Eles
haviam multiplicado uma quantia equivalente a milhões de dólares pelos padrões
de hoje.
Lá
estavam eles, os herdeiros do tesouro do
mundo antigo, mas haviam deposto as suas armas. Não estavam protegendo a
herança. Encontravam-se militarmente nus! Que tolice!
Os
levitas foram a única tribo fiel! Estando armados, encontraram no meio dos
desarmados e mataram três mil pessoas naquele dia. Deus desigou os levitas para
serem sacerdotes porque eles haviam mantido as suas armas ao seu lado. Eles
foram os defensores da nação e de sua herança. Todos os demais haviam comprometido
a segurança e o bem-estar da nação.
“Os levitas fizeram conforme o que Moisés orderara. E
naquele dia, cerca de três mil pessoas morreram. Aí então, disse Moisés: Vós [levitas] fostes consagrados ao SENHOR
hoje... e Ele vos abençoou neste dia” (Êx 32.28,29). Assim sendo, a Tribo
de Levi tornou-se a tribo sacerdotal.
Entretanto, o propósito de Deus de ter uma nação sacerdotal foi adiado por mais quinze séculos. A maior parte
do mundo agora teria que esperar muitas gerações antes de poder conhecer sobre
o único Deus verdadeiro.
Através de toda a história os Zigurates continuariam a ser construídos
ao redor do mundo. A influência de Ninrode aumentaria e obscureceria o
conhecimento do Único Deus Verdadeiro.
O
mundo esperaria durante mais de um milênio por um povo que “obedeceria a voz de Deus” e “guardaria a Sua aliança”.
4. A
promessa cumprida
“Mas
quando a plenitude dos tempos chegou, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher,
nascido debaixo da lei, para redimir os que se encontravam debaixo da lei, para
que pudéssemos receber a adoção de filhos” (Gl 4.4,5).
E. POR
QUE JESUS VEIO?
1.
Jesus Veio Para Dar A Israel Uma Última Chance
De Abraão a Cristo passaram-se 2.000 anos –
vinte séculos em que Israel deixou de se apossar das promessas feitas a Abraão.
Todas aats nações não estavam sendo abençoadas, como Deus havia objetivado.
Israel não estava iluminando os gentios, como Deus desejava: “Eu., o SENHOR, te
chamei em retidão... para uma luz dos gentios.”
“E Ele disse: Também te darei para ser uma luz aos gentios, para que
possas ser a minha salvação até aos confins da terra” (Is 42.6;49.6).
Ao invés de ser a luz para os gentios, isto é o que foi dito a Israel: “ Pois o nome de Deus é blasfemado dentre os
gentios através de vós...” (Rm 2.24). “E santificarei o Meu nome... o qual
profanastes no meio delas; e os pagãos (gentios) saberão que Eu sou o
SENHOR...” (Ez 36.23).
Quando Jesus veio Ele chorou sobre Israel e a sua capital: “Ao se aproximar de Jerusalém e ver a
cidade, Ele chorou sobre ela e disse: Se tu ao menos soubesse neste dia o que
te traria a paz...
“Os dias virão sobre ti em que os teus
inimigos... te derribarão, a ti, e a teus filhos dentro dos teus portões. Eles
nao deixarão pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo da visitação de
Deus para ti” (Lc 19.41-44).
Ao ser finalmente rejeitado pelos judeus, Jesus disse: “Portanto Eu vos
digo: O Reino de Deus será tirado de vós e será dado a uma nação que dê os
frutos”(Mt 21.43). Quem foi esta nação a quem foi concedido o Reino?
Descobriremos isto logo em seguida.
Israel pecou e perdeu o seu dia de oportunidade, a sua última chance de
ser a nação missionária de Deus – um reino de sacerdotes. Agora outros
receberiam a benção e a chance de serem os sucessores naquilo em que Israel
havia fracassado.
2. Jesus
Veio Para Acabar Com Os Templos E A Construção Deles
Ele veio para quebrar o poder do sistema
religioso de Ninrode, o qual se orgulhava
muito das construções religiosas.
“E enquanto alguns falavam sobre o Templo ,
de como era adornado com formosas pedras e dádivas. Ele disse: Quanto a estas
coisas que contemplais, os dias virão em que não será deixada pedra sobre pedra
que não seja derribada” (Lc 21.5,6).
“E, respondendo Jesus, disse-lhes Vês estes
grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mc
13.2).
Havia uma boa razão pela qual Jesus acabaria com os templos. “Assim diz o SENHOR: O céu é o Meu trono,
e a terra é o escabelo dos Meus pés. Onde está a casa que Me edificareis?” (Is
66.1)
“...o Altíssimo não habita em templos
feitos por mãos humanas...” (At 7.48). “O Deus que fez o mundo e tudo o que
nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templo feito por mãos
humanas” (At 17.24).
Deus queria habitar no coração do Seu povo. Este era o Seu plano.
“Não
sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espirito de Deus habita em vós?” (1
Co 3.16).
“...Deus habita em nós, e o Seu
amor é aperfeiçoado em nós” (1 Jo 4.12).
“...pois sois o templo do Deus vivo, como Deus disse: Nele habitarei, e
entre eles andarei, e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (2 Co
6.16).
Pastor, você é como o rico insensato da parábola de Jesus? “E disse:
Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores...” (Lc
12.18).
Seja como Jesus e os primeiros apóstolos, os quais enfatizaram A
MENSAGEM – E NÃO A ARGAMASSA (construções). A MENSAGEM produz corações prontos
a fornecerem a Deus um lugar de habitação. A argamassa que constroem estas
coisas.
3. Jesus
Veio Para Abençoar TODAS as nações
Jesus veio para reavivar a antiga promessa e o propósito de Deu- de que
todo o mundo fosse abençoado através do conhecimento de Deus.
Ao
ressuscitar dos mortos, Ele disse: Todo
poder Me é dado no céu e na terra, e eis que estou convosco sempre, até à
consumação dos séculos... Portanto IDE!” (Mt 28.18-20).
Qual era o significado disto? Jesus estava renovando a antiga
“Comissão”a Noé e seus filhos. Ele estava reavivando o chamado missionário a
Abraão e sua descendência. “Portanto... Ide!”
Bem, a Igreja foi... mas somente até Jerusalém. Desde a época de Noé até
agora parece que o principal problema do Senhor tem sido o de encontrar pessoas
com uma visão mundial. A preocupação comigo,
com a minha família, com os meus desejos e ambições parece personificar
a maioria de nós. Muitos de nós, crentes pentecostais, temos a seguinte
atitude: “Eu, minha esposa, meus dois filhos – Nós quatro e fim de papo, Atos
2.4.”
Antes que a Igreja Primitiva implementasse a clara comissão de Jesus: “ide por todo o mundo e pregai o Evangelho
a toda a criatura” (Mc 16.15), o Senhor teve de permitir a perseguição. Foi
necessário isto para tirá-los de seus confortáveis ninhos e para obedecerem o
que Ele havia ordenado. Mesmo assim, não foram os pregadores (os apóstolos) que
obedeceram. “E naquela época houve uma
grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos eles foram
dispersos por todas as regiões da Judeia e Samaria, exceto os apóstolos” (At
8.1).
Foi
um movimento “conduzido por leigos” que quebrou a exclusiva franquia dos
Apóstolos Judeus sobre o Evangelho. “Portanto,
os que foram dispersos [nenhum apóstolo
– somente leigos] foram por toda parte,
pregando a Palavra” (At 8.4).
4. Jesus
Veio Para Nos Fazer Uma Nação de De
Sacerdotes
Os apóstolos judeus não prestaram maior
atenção à Comissão de Jesus do que nós o fazemos hoje em dia. Eles ficaram
sentados, desfrutando do reavivamento e das bençãos em Jerusalém.
Até
o Oitavo Capítulo de Atos, quando veio a perseguição, eles não estavam fazendo
nada a respeito do propósito mundial de Deus de propagação do Evangelho. Os
leigos finalmente responderam, quando a perseguição os dispersou.
Pedro diz: “Mas vós sois um povo
escolhido, um sacerdócio real, uma nação santa , um povo que pertence a
Deus...” (1 Pe2.9). A mesmíssima coisa que Deus havia prometido aos filhos
de Israel, em Êxodo 19, cumpre-se agora em nós.
Deus não estabelece condições. Ele simplesmente diz: “VÓS SOIS sacerdotes reais [reis e
sacerdotes] , uma nação santa!” Não condicionalmente, como era sob a Antiga
Aliança, mas incondicionalmente.
“Eis que dias vem, diz o SENHOR, Eu farei uma nova aliança com a Casa de
Israel, e com a Casa de Judá:
“Não de acordo com a aliança que fiz com os seus pais no dia em que os
tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito, e esta Minha aliança eles
quebraram...”
“
...Depois daqueles dias, diz o SENHOR, Eu
colocarei a Minha lei no seu interior, e a escreverei em seus corações...”
(Jr 31.31-33).
Agora, na verdade, Deus está dizendo: “Eu farei”. Tentei obter a cooperação voluntária da Minha nação,
Israel, mas eles recusaram. Agora vou fazer a obra, independentemente deles.”
Não
existe nenhum “clero” nem “leigo” em nenhuma parte da Bíblia. Jesus nos declara
“reis e sacerdotes”. “E nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu
Pai; a Ele seja a glória e o domínio para todo o sempre. Amém” (Ap 1.6). “E
para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra”
(Ap 5.10).
F. O
QUE QUEBRARÁ A BARREIRA BABILÔNICA?
O que quebrou a barreira babilônica foi o
fato de Deus haver descido e feito com que todos eles falassem em outras
línguas. “Por isso se chamou o seu nome
Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e dali os
espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra” (Gn 11.6-9).
Era isto o que o Dia de Pentecostes objetivava alcançar: espalhar sobre
toda a terra os que falaram novas línguas – para pregar o Evangelho de Cristo.
Tal acontecimento foi para quebrar a barreira babilônica.
O
propósito daquele Dia não foi o de formar clubinhos do tipo “abençoe-me” que
edificam para cima, ao invés de alcançarem os que estão de fora, e sim o de nos
capacitar para irmos a todo o mundo e
tornamo-nos mártires para Jesus Cristo (At 1.8). Foi a confusão das línguas que
quebrou a barreira babilônica.
1.Enfoque
A Evangelização Mundial
Deus
queria que o Pentecostes (At 2.4) fosse isto para a Sua Igreja. O derramamento
do Espirito Santo deveria fazer com que nos tornássemos internacionais e
globais em nossa forma de pensar em nossa mentalidade. O Pentecostes deveria
fazer com que percebêssemos que há pessoas de outras nações e línguas que estão
esperando pelo Evangelho.
Todas as vezes que você fala em línguas você deveria lembrar-se do
programa global de Deus para todos
os povos de “...todas as tribos e línguas, e povos, e nações.”
O
Livro do apocalipse nos leva ao céu e nos mostra o resultado da Era da Igreja. Reunida
diante do Trono encontra-se uma multidão inumerável.
“E cantavam um novo cântico: Tu és digno...
porque... com Teu sangue compraste homens para Deus de toda tribo, e lingua, e
povo, e nação, e para o nosso Deus o fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão
sobre a terra” (Ap 5.9,10).
Se
é a vontade de Deus que essas pessoas “de
toda tribo, e língua, e povo, e nação” estejam no céu, é melhor que você ore
para que o Deus Todo-Poderoso o ajude a fazer a sua parte, a fim de que elas
possam receber o Evangelho.
Um
enorme segmento do mundo ainda espera pelo Evangelho. Duas entre cinco pessoas
(dois bilhões de seres humanos) ainda estão esperando que a a Igreja obedeça o mandamento de Cristo
de IR e pregar – de cooperar com o
desejo de Deus de justificar os pagãos através da fé em Jesus Cristo.
Até
cerca de 200 anos atrás, a igreja encontrava-se totalmente presa nesta
escravidão babilônica. A Idade Média havia trazido a total imersão do propósito
divino sob o sistema de Ninrode. Era chamado de “cristianismo”, mas , na
verdade, era algo totalmente Ninródico. Era um sistama político com líderes
religiosos dirigindo o espetáculo.
2. Pare De Construir “Templos”
O
que a Igreja fez durante aquelas trevas da Idade Média? Ela descartou o
mandamento de evangelizar o mundo e começou a construir catedrais com lindas e
altas torres “...cujo cume toque nos céus...”
De
que espírito você acha que isto saiu? Será que saiu da Grande Comissão? Será
que saiu do amoroso coração de Jesus “que
veio para buscar o que se havia perdido” (Lc 19.10)?
Não! Saiu da religião de Ninrode, a qual espalhou os seus tentáculos de
trevas sobre a Igreja e a amaldiçoou, e produziu a venda dissoluta de
indulgências para financiar a construção de torres e catedrais em direção ao
Céu – não, como se afirmava, para a
glória de Deus, mas sim para a vaidade carnal do homem.
Não
sou contra o aspecto de a igreja ter as suas dependências para executar a Sua
obra, mas a construção desvairada de torres de Babel para satisfazer o ego do
homem é uma maldição pecaminosa sobre a Igreja. Deus nunca ordenou isto. Deus
nunca deu este mandamento. Não há sequer uma palavra de autoridade para isto,
de Gênesis a Apocalipse.
No
entanto, em que nós, líderes de igrejas do ocidente, enfocamos a maior parte
dos nossos recurso, tempo, e esforços? Na minha opinião, a predominância dos
líderes são “Ninrodes”, dizendo: “Façamo-nos!
Edifiquemo-nos! Para que não sejamos dispersos – e acabemos indo para todo
o mundo com o Evangelho.” (Considere isto como um sarcasmo.)
A
nossas torres de igrejas se projetam em direção ao céu e competimos uns com os
outros para vermos quais os edifícios mais ostentosos que podem ser erigidos. É
o antigo sistema de Ninrode levantando a sua horrenda cabeça: “Para que não
sejamos dispersos por toda a terra para cumprirmos o propósito divino.” Não
seria uma tragédia se isso acontecesse? (Esta pergunta é um sarcasmo divino).
Isto é um problema antigo, que não desaparecerá com o Ralph Mahoney
pregando sobre ele uma vez.
Mas
se você for um líder com coragem e fé, você poderá levantar-se e quebrar a barreira babilônica. Você poderá
começar a orar contra ela, amarrando aquelas antigas e demoníacas
principalidades e potestades que dominam mortalmente as finanças da Igreja e se
recusam a liberá-las para a grande colheita do mundo.
3. Re-Ordene
As Prioridades Financeiras
Nos Estados Unidos, damos 3 centavos de cada
100 dólares doados em nossas igrejas
(não 3 centavos de cada dólar), mas sim 3 centavos de cada cem dólares) para a evangelização
missionária. Este é um triste comentário sobre uma Igreja dominada pela
escravidão de Babel.
Quarenta porcento do mundo ainda não possui o Evangelho. Estas pessoas
nunca ouviram e não se encontram ao alcance do Evangelho hoje. Que crime!
Quase dois mil anos se passaram desde que Jesus disse aos Seus
seguidores o que Ele queria especificamente que fizessem. Quatro mil anos se
passaram desde que Deus contou a Abraão sobre o Seu desejo de possuir um povo
que abençoaria a todas as nações. Cinco mil anos se passaram desde que Deus
falou sobre o Seu plano mundial a Noé e seus filhos – e o mundo
não-evangelizado ainda esta aguardando.
“Despertai para a retidão e não pequeis;
pois alguns ainda não têm o conhecimento de Deus: Falo isto para vergonha vossa”
(1 Co 15.34). Se era uma vergonha trinta anos após o Pentecostes, quando Paulo
escreveu isto , é uma vergonha dupla, hoje em dia, o fato de que alguns ainda
não possuem o conhecimento de Deus.
Nós, líderes de igrejas em nações ocidentais, temos decisões a tomar
sobre quando, onde, e como nos
levantaremos para quebrarmos a barreira babilônica. Precisamos ter como nossa
prioridade número 1 a pregação do Evangelho – espalharmos a mensagem e pararmos
de espalhar tanta “argamassa” (a construção de apriscos maiores para abrigarmos
as ovelhas). As ovelhas foram feitas para os campos e não para os apriscos. “O campo é o mundo” (Mt 13.38).
Digo
pela terceira vez que a ênfase da Bíblia é a
mensagem. A ênfase do cristianismo ocidental é a argamassa. Pense nisso!
G.
CONCLUSÃO
Um dos principais obstáculos à
evangelização mundial é o conceito das catedrais. As catedrais absorvem a maior
parte dos recursos financeiros que deveriam ser usados para a propagação do
Evangelho. “Senhor! Faça com que nos arrependamos deste terrível pecado contra
os não-evangelizados. AMÉM!”
FONTE: MAHONEY, Ralph. O Cajado do Pastor.
Quebrando a Barreira Babilônica. World MAP, 1998, CA, EUA.