SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

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sábado, 2 de junho de 2012

BOSQUES E ALTOS (POSTE-ÍDOLO) - ASERÁ

Aserá era a deusa cananita da fertilidade (Asherar, no hebraico). Seu culto penetrou em Jerusalém por meio da mãe do rei Asa (Maachah, no hebraico) e em Israel por Jezabel. Era uma peça ritual de madeira que simbolizava a deusa. Tinha forma de árvore, de um tronco de árvore ou de uma coluna junto do altar da deusa. Na tradução da Bíblia para o Português é grafada como bosques ou poste-ídolo (2 Rs 17.16). "... e fizeram um ídolo do bosque... e também imagem de Aserá..." A enciclopédia Wikipédia define Aserá Astarte como personagem do panteão fenício e na tradição bíblico-hebraica conhecida como a deusa dos Sidônios (1 Rs 11.2). Era a mais importante deusa dos fenícios. Filha de Baal e irmã de Camos. Deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, Tiro e Biblos.

A indicação da forma de adoração dessa deusa consistia na figura de um tronco (poste) de árvore, mas está escondida atrás da própria tradução. O nome deusa Aserá (Asera) também não é realçado. Tais referências aparecem com Crônicas e Reis. Como Bosque aparece em 2 Reis 14.4: "Tão - somente os altos não tirarem; porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos". Há um versículo idêntico em 2 Reis 12.3.
"... o bosque ficou em pé em Samaria" (2 Rs 13.6 ).

A tradução limita-se à forma de árvore e não dá detalhes da deusa porque sua figura era indecorosa. A deusa era construída por meio de um poste-ídolo. Ela aparecia com grandes seios e as genitálias bem abertas e expostas, de forma imoral. Por isso, a tradução ocultou a real significação.

Dessa crendice e adoração gentílica saíram outras, vistas entre povos de várias partes do mundo. No Brasil, por exemplo, tem-se o costume, em forma de fetiche, de bater na madeira. É uma referência indireta aos deuses que eram adorados em forma de árvore, troncos e poste-ídolo .

Fonte: Pontos difíceis de entender. Por Antônio Mesquita - CPAD - RJ