SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

domingo, 24 de abril de 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR E AMIZADE... Reflexão

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, um menino de oito anos, considerado em pior estado. Era necessário chamar ajuda por um rádio e ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão o menino morreria devido aos traumatismos e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuia o sangue preciso.
Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado do menino agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais eram lugar a um choro silencioso mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com Heng e explicando o que estava acontecendo , e o rostinho do mnino foi se aliviando... minutos depois ele estava novamente tranquilo. A enfermeira então explicou aos americanos:
- Heng pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sngue para o menino não morrer.
O médico se aproximou dele e com aajuda da enfermeira perguntou:
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue, sabendo que iria morrer? E o menino simplesmente respondeu:

- ELE É MEU AMIGO.

Obs.: Amigo leitor, peço por gentileza que deixe o seu comentário sobre a reflexão citada acima. Desde já, muito obrigado. No serviço do Mestre, pastor Sandro Gomes.

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