SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Sete Cartas às sete Igrejas da Ásia - Por Joel Leitão de Melo

       Deus sabe das obras de todas. Algumas coisas Deus aceita, outras Ele reprova. Aquelas cartas têm referência a cada igreja ou a cada crente. Nós trabalhamos para Deus, umas coisas fazemos de acordo com a vontade de Deus, outras são erradas.
       Estas sete cartas representam "as coisas que são" , o tempo presente. Desde João escreveu até a vinda do Senhor, cada crente precisa examinar a palavra de Deus para agir como Deus aprova.
       Éfeso (2.1-7). Deus aprova: obras, trabalho, paciência, zelo, doutrina, disposição para sofrer, atividade e perseverança.
       A falta: "deixaste o teu primeiro amor" - O amor a Deus tinha diminuído.
       Nossas igrejas têm muito menos coisas boas do que Éfeso, imaginemos quando falta para agradar a Deus. E nossa vida individual?
       Smirna (2.8-11). Deus não especifica as obras, mas a tribulação e a pobreza. Era rica para com Deus. A recomendação é "não temas",mas prediz uma tribulação de dez dias. São entendidos como dez perseguições oficiais movidas pelos imperadores romanos. A exortação é "sê fiel até a morte..." O sentido não é até morrer de velho, mas até enfrentar a morte se for necessário. Quer dizer o martírio. Em Smirna Deus nada reprovou.
     Pérgamo (2,12-17). Deus diz: "eu sei onde habitas que é onde está o trono de Satanás". Era difícil ser crente ali, mas aquela igreja manteve o nome de Deus, não negou a fé (v 13). Deus reprova a tolerância para os que seguiam a doutrina de Balaão. Representa a união da igreja com coisas corrompidas do mundo. Havia tolerância também para os seguidores dos nicolaítas. Julga-se que era doutrina do mesmo sentido da de Balaão. Deus aborrecia (v.15). A exortação era: arrepende-te.
     Tiatira (2.18-29). Deus via obras, amor, serviço, fé e paciência. E as últimas obras mais do que as primeiras. Havia só uma coisa contra. Tolerava o ensino de Jezabel. Era mulher, como a rainha que oficializou o culto idólatra em Israel (1 Rs 16.31;21.15), que ensinava aos crentes de Tiatira o engano da prostituição e da idolatria.
     A exortação e a promessa eram para uns restantes (vv 24,25) reterem o que tinham da Palavra de Deus. A outra estava reprovada por Deus.
     Sardo (3.1-6) Havia obras, parecia viva, mas para Deus era morta. A exortação é: "Arrepende-te". Muitos crentes hoje têm obras que Deus reprova. Só uns poucos em Sardo eram fieis. Esses seriam recebidos pelo Senhor.
     Filadélfia (3.7-13). Filadélfia quer dizer amor aos irmãos. Nesta Deus nada ordenou.
     "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação". Isto fala da Grande Tribulação. Esta promessa é uma prova de que a Igreja não passará pela Tribulação, Deus promete guardar "data hora". Antes a Igreja será arrebatada.
     Laodicéia (3.14-22). Nem era fria nem quente a igreja rejeitada por Deus. Os crentes achavam-se ricos, tinham programas, atividades, beneficência, de acordo com seu modo de pensar, Deus estava de fora. Nada prestava naquela igreja.
     Jesus Cristo faz um apelo individual: "Se alguma pessoa atendesse ao apelo de Jesus, teria comunhão com Ele e se sentaria no trono para reinar.
Fonte: MELO, Joel Leitão de. Sombras, Tipos e mistérios da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 1989.

Nenhum comentário:

Postar um comentário