A Bíblia confirma que Jesus não tinha pecado: “Porque
não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Heb. 4:15). Ela
esclarece também que o objetivo do batismo é a confissão pública de pecados:
“Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados... (At. 2:38). Se apenas
os pecadores deviam ser batizados, por que Jesus se submeteu ao batismo, uma
vez que nele não havia pecado?
Esta dúvida
surgiu quando Jesus foi até João, para ser batizado. João não queria batizá-lo,
porque percebeu que ele era o Messias prometido, não tendo, portanto, pecado. Tentou,
inclusive, impedi-lo: “Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser
batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mat. 3:14). A resposta de Jesus é altamente
instrutiva: “Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça”
(Mat. 3.15). Depois disso João o batizou, mesmo sabendo que não havia pecado
nele.
O que foi, então, que Jesus quis dizer com “cumprir
toda a justiça”? A Bíblia registra que Cristo veio à terra para ter uma vida
perfeita. Isso o capacitou a ser o sacrifício por nossos pecados na cruz do
Calvário. Sua vida é o exemplo de como devemos viver. Os que nele creem são
instruídos a seguir esse exemplo. Ele insistiu então para ser batizado, a fim
de dar o exemplo de conduta do cristão.
Além disso, ao ser batizado, Jesus estava se
consagrando publicamente à vontade de Deus. Muito embora não tivesse pecado,
que melhor maneira de iniciar seu ministério do que identificar-se
simbolicamente com os pecadores?
Fonte: Stewart, Don – 101 perguntas que as pessoas
mais fazem sobre Jesus – Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e
Publicações da CBB, 1988.
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