Este blog tem a finalidade de abordar assuntos relacionados com a defesa da fé cristã. O apóstolo Paulo em sua carta destinada a igreja que estava em Filipos, declara que foi posto para defesa do evangelho(Filipenses 1.16). - Sandro Gomes, Servo, Pastor, Missionário, Teólogo, Capelão, Pedagogo e Diretor da Missão CETESH. Casado desde 1988 com Rose, pai de Jônatas, Jadiel e Josué.
SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
As Missões Morávias - Reflexão Missionária
Dois jovens morávios tinham ouvido falar de uma ilha das Índias Ocidentais onde um latifundiário, um inglês ateu, possuía entre dois e três mil escravos. E esse homem dissera:
"Nessa ilha não pode entrar nenhum pregador ou sacerdote. Se algum deles chegar aqui, por naufrágio, que fique numa casa separada até que possa sair daqui. Mas não pode falar a nenhum de nós a respeito de Deus. Não quero nunca mais saber dessas tolices."
Imaginem, três mil escravos trazidos das selvas africanas para uma ilha do Atlântico, para ali viverem e morrerem, sem nunca ouvirem falar de Cristo! Os dois jovens morávios ouviram falar sobre isso. Então, eles se venderam àquele inglês e usaram o dinheiro (o mesmo valor que pagara por qualquer outro escravo) para comprar a passagem e viajarem até à ilha. O inglês não oferecia sequer a condução.
Quando o navio estava para zarpar do porto de Hamburgo e adentrar o Mar do Norte, alguns morávios foram ao porto para despedir-se dos rapazes. Ambos tinham pouco mais de vinte anos de idade e nunca mais voltariam, visto que não estavam embarcando para um trabalho regular de quatro anos. Os rapazes haviam se vendido como escravos por toda a vida, para que, na condição de escravos, testemunhassem sobre Cristo aos outros escravos. Os familiares dos rapazes, considerando-a insensata. E, quando o navio se afastava, e os jovens perceberam a distância que os separava, aumentando cada vez mais, um deles, passando o braço pelo do seu companheiro, ergueu a outra mão e gritou-lhes:
"Que o Cordeiro receba a recompensa de seus sofrimentos."
Essa foram as últimas palavras que ouviram deles. E tais palavras se tornaram o cerce e o lema das missões morávias.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário