SANDRO GOMES DE OLIVEIRA. Diretor do Centro de Educação Teológica e Evangelística Shekinah.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

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Os Remidos no Senhor: Israel em Vias de ser o Primeiro País do Mundo a A...: Uma comissão especial dirigida por Harel Locker, chefe do gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, recomendou um p...

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Um Apologista Cristão Notável: C. S. Lewis - Por Ted Cabal

       Clive Staples Lewis  (1898 - 1963) teve uma respeitável carreira em Oxford e Cambridge. Ele também foi um notável crítico literário e autor de ficção científica e literatura infantil  (incluindo as Crônicas de Nárnia).  Além disto, Lewis foi, provavelmente, o mais influente apologista cristão do século XX . O que é notável é que ele foi um ateu convicto, até a sua conversão a Cristo, em 1929.
       Lewis escreveu várias importantes obras apologéticas, tais como Milagres, O Problema do Sofrimento, God in the Dock, e A Abolição do Homem.  Na sua mais famosa obra, Cristianismo Puro e Simples, Lewis apresentou  poderosos argumentos em favor da verdade da fé cristã.  Divulgado originalmente por meio de várias transmissões da BBC, durante a Segunda Guerra Mundial, Cristianismo Puro e Simples observa que até mesmo as  pessoas que negam o certo e o errado objetivamente, não podem deixar de crer neles.  Além disto, as pessoas são incapazes de agir como um  modelo da lei moral que sabem que deveriam modelar. Lewis argumentou que esta lei moral, combinada com a incapacidade da humanidade de cumpri-la,  permite que o cristianismo comece a "falar".  O perdão que Deus oferece em Cristo faz sentido no mundo real.
       Lewis também mencionou que Jesus Cristo afirmou ser Deus, minando as noções populares de que Jesus era algo como um bom  professor.  Ou Ele era quem afirmava ser, ou era um mentiroso ou lunático.  Mas vida de Jesus não revela o caráter de um mentiroso nem a mentalidade de um lunático.  Lewis afirmou que a noção mais razoável sobre Jesus é a de que Ele é o Senhor.

Crédito: Bíblia de Estudo Defesa da Fé: questões reais, respostas precisas, fé solidificadas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

terça-feira, 13 de maio de 2014

O JESUS HISTÓRICO - Por Otto Borchert

Aspectos dos dons intelectuais de Jesus, mencionados pelo escritor Otto Borchert em uma obra sua sob o título – O Jesus Histórico:

“Treitschke, o admirável erudito da história mundial, certa vez disse a respeito de Frederico, o Grande: ‘Finalmente , ele recebeu do destino aquele favor que até o gênio precisa merecer, se deseja deixar a impressão do seu espírito sobre a sua época – a boa fortuna de viver a sua vida até uma idade avançada.’ Goethe também experimentou esta boa fortuna. A Jesus foi negada esta vantagem; não obstante, Ele deixou as Suas marcas, não apenas em uma época, mas em toda a história.
“Conhecemos outro filósofo ou fundador de religiões que tenha sido capaz de criar uma escola tão importante como Jesus e em tempo tão curto? Os Seus discípulos estavam animados por um espírito singular ; e Ele ocasionou essa transformação em homens que eram nada mais que pescadores, ou coisa semelhante.
“Maomé teve vinte e dois anos para trabalhar; Buda teve quarenta e cinco anos. Jesus trabalhou pouco menos de três anos, morrendo logo depois de completar trinta anos (Lc 3.23). Não obstante a curta vida desse Homem, Ele difundiu pelos séculos influências tão estupendas, que até humanamente falando, nenhum outro homem pode ser colocado na mesma categoria com Ele. Nenhum outro personagem histórico teve influência que mesmo de longe se comparasse com a dEle.
“Como orador público Jesus é inimitável. As pessoas eram arrebatadas pelas Suas palavras. Até os soldados enviados pelo sumo sacerdote para prendê-lO ficaram extasiados quando ouviram-nO falar, e voltaram sem terem cumprido a sua tarefa, dizendo: ‘Jamais alguém falou como este homem’ (Jo 7:46). Algumas vezes aconteceu que milhares de pessoas se ajuntaram para ouvi-lO, ‘ao ponto de uns aos outros se atropelarem’ (Lc12.1). Milhares ficaram com Ele no deserto dias a frio, tão fascinadas pelas Suas palavras que se esqueceram da fome e da sede (Mc 8:2).
“Juntamente com o Seu poder de oratória popular e de didática, precisamos mencionar um terceiro dom, o de conversação individual com as mais diversas pessoas. Que mestre era Jesus neste campo! Em Sua conversa com a mulher junto ao poço não há subterfúgios (Jo 4); nem com Nicodemos que veio procurá-lO de noite (Jo 3 ), nem com o jovem rico que o abordou na rua (Mc 10:17) . Ele relacionou-Se com as pessoas da maneira como as achou. Ele sabia como tomar o último assunto como ponto de partida, e como um magistral golpe de direção, levar os pensamentos dos Seus ouvintes para o mais importante dentre todos os assuntos (Jo 4:7ss).


“ A mente de Jesus é muito abrangente. Quase todas as ciências podem contá-lO entre os seus notáveis. O psicólogo precisa olhá-lo com respeito, pois nunca houve um homem que conhecia os seus semelhantes como Ele, ninguém jamais estimulou de maneira tão justa a natureza humana, ou podia ler a alma humana com tanta facilidade, sem errar. Tão somente precisamos pensar na magistral descrição do coração humano feita na parábola do semeador e as diferentes espécies de solo (Mt 13:3ss.; 19ss.); ou na percepção acerca da alma humana demonstrada no incidente da oferta da viúva (Mc 12.41). Pela primeira vez , também, os olhos dos homens foram abertos para a natureza da criança. Até então as crianças haviam sido consideradas como objetos – ou algumas vezes, coisa pior (I Co 6.9).
“Porém, não apenas os psicólogos, mas também os pedagogos podem aprender de Jesus. Podem aprender dEle como compartilhar instrução mediante o uso de ilustrações (Mt 18:2; 22:19s.); como tomar um objeto acessível e relacioná-lo com outro inacessível (Jo 4:7,10); como, com um pouco de destreza, pode-se despertar a atenção dos ouvintes (Jo :8:6) ; e como fazer o interrogador responder às suas próprias perguntas (Lc 10.29,36). Podem aprender como reter do principiante coisas que são demasiadas, novas e estranhas, e como ele pode ser levado a encontrar muita coisa por si mesmo. Refiro-me aqui, particularmente, às reservas que Jesus demonstrou ao testificar acerca de Si mesmo. Na quinta petição da Oração Dominical – pelo menos na forma apresentada por Mateus – Jesus nos mostra um golpe de mestre pedagógico sem paralelo (Mt 6:12, de acordo com seus melhores manuscritos). Ele nos ensina a orar: ‘Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós
temos perdoado aos nossos devedores.’
“Não apenas o psicólogo e o pedagogo, mas o naturalista também pode aprender de Jesus e ser-lhe grato. Que olho clínico tinha Ele para as belezas da natureza! Uma sentença como ‘Considerai como crescem os lírios do campo... nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como
qualquer deles’ (Mt 6:29) mostra-nos como Ele estava adiantado em relação à Sua época, a este respeito. Não há palavras no mundo inteiro, tão cheias de apreciação pela natureza como estas.”
(BORCHERT, Otto.O Jesus Histórico, p. 147,149,151,156)