Por A. W. Tozer
A Igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de
homens, homens ousados.
Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que
precisamos de ambas as coisas.
Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.
A igreja suspira por homens que se consideram
sacrificáveis na
batalha da alma, homens que não podem ser
amedrontados pelas ameaças de morte, porque já
morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os
homens mais fracos.
Não serão forçados a fazer as coisas pelo
constrangimento das circunstâncias; sua
única compulsão virá do íntimo e do
alto.
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos
ter novamente, em nossos púlpitos,
pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes.
Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade
através de motivações elevadas demais,
para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário.
Esse homens jamais tomarão decisões
motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não
ministrarão por causa de condições financeiras,
jamais realizarão qualquer ato religioso por simples
costume; nem permitirão a si mesmos serem
influenciados
pelo amor à publicidade
ou pelo desejo por boa reputação.
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